Trabalho de campo. Verão de 2008
O campo e a natureza. Ambientes formais reforçados pela vitalidade inerente ao meio, belo e desafiador. Conceitos distintos que pairam num contexto semelhante.
Daqui o ponto de partida para o meu encontro com o meio: um campo e outro campo, modos de vida e sustento para os seus habitantes, observados por mim, num campo de árvores, ramas, rastos, luzes, folhas, muros, animais, casas e coisas. Coisas de sempre, que cheiram, que mexem, que se modificam, muitas vezes e que se repetem muitas vezes também. Pessoas e coisas que eu preciso registar como se de desenhos irrepetíveis se tratassem porque as admiro.
O olhar leva-me a encontrar os momentos de confronto submetidos ao meu ponto de vista. O registo fotográfico vem de imediato e liberta-me para o próximo como se eu sorvesse bolsas de formas que encontro por todo o lado, no campo e na natureza.
Estes momentos emotivos são guardados pela objectividade da fotografia mas a escolha é emocional e espontânea, rápida e simples. É sempre urgente e a natureza está lá para mudar tudo.