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A primeira palavra é a paisagem, claro.
Focar a sua importância, o contexto rural e o parque natural, a brutalidade do desenvolvimento urbanístico como uma forma de olhar o território no imaginário de um país pequeno e belo, são-me questões fundamentais.
À paisagem são intrínsecos muitos significados e usos. Manifestações e apropriações. Diversos fazeres, abordagens formais e conceptuais.
O meu olhar prende-se com a preocupação do que a paisagem da natureza constitui e a forma como os contextos diversos a modificam e a submetem.
Como se de um património incalculável se tratasse e como se o tempo lhe sugerisse um destino limitado.
A memória da paisagem que já foi e que prevalece em mim, olhando-a sempre pelo fim.
A memória do bosque e do silêncio acessível. O território transcendente.
A paisagem que é habitada pela sua essência, sujeita a trespasse e a imobiliar. O imaginário de um país em desenvolvimento. Este projecto foi exposto na Galeria da escola Arteilimitada e na Galeria Municipal de Torres Vedras.